Em nossos dias essa questão tem sido muito discutida, porém pouco praticada. A sociedade preconiza uma igualdade inatingível. Não estou querendo ser pessimista nem bíblico de mais, mas apesar de crer que a verdadeira inclusão só irá acontecer quando Cristo vir reinar na terra durante os mil anos, quero tecer alguns comentários sóbrios e bem realistas sobre o assunto.
Para começo de conversa jamais um pobre será tratado com as mesmas regalias de um rico, talvez por não saberem que são as massas que os mantem abastados. Isso é bem notório e revelado pela mídia. Meia dúzia de pessoas são endeusadas enquanto outras que possuem as mesmas virtudes e defeitos são esquecidas.
É lamentável, mas a própria cultura em que estamos inseridos é quem nos ensina a supervalorização de alguns seres humanos acentuando cada vez mais a desigualdade social. Não repassamos para os nossos alunos com afinco a verdade revelada nos túmulos de que todos somos iguais, pelo contrário, mostramos o tempo todo em nossos discursos e ações que há pessoas mais especiais que outras e que por essa razão ocupam sempre os melhores lugares e merecem as melhores condições de vida.
Isso tem se repetido constantemente com a ética da inclusão. Muito se prega sobre isso, não porque seja importante, mas porque está na moda. A verdade é que qualquer discurso é fácil de ser pronunciado, porém o seu exercício é doloroso. A inclusão deve ser interiorizada, ou seja, experienciada para poder fazer sentido, tanto para quem vive que já sente na pele os dessabores da exclusão, quanto para os que realmente se importam. Infelizmente a inclusão está caminhando para mais distante de nossa realidade porquê o poder de retirar as ideias do papel encontra-se nas mãos de pessoas que não experienciam situações exclusivas.
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