Gente eu vou falar uma coisa pra vocês. Só existem dois livros dos quais me arrependo de ter lido. Um foi "A Casa da Madrinha" que breve estarei postando um comentário sobre ele, e este que até o nome é besta. Trata-se de um livro de contos de autores conhecidíssimos que, na minha opinião fizeram uma verdadeira cagada ao escreverem certos contos que fazem parte dessa obra. Não se preocupe, pois irei descrever o porquê de não ter gostado da maioria deles.
O primeiro conto é " NÓS, O PISTOLEIRO, NÃO DEVEMOS TER PIEDADE" de Moacyr Scliar. Trata-se de uma história sem graça que o leitor não sabe o porquê do sujeito ser citado sempre na segunda pessoa do singular, a sorte é que o texto é curtíssimo e antes do tédio ficar pior, a gente já tem terminado a narrativa. O segundo "PURATIG, O REMO SAGRADO" de Yaguarê Yamã não é tão ruim, porem trata-se de uma história sem pé nem cabeça, sem falar no fato de que nunca tinha ouvido falar desse autor; e olha que eu leio pra caramba! Já em "O HOMEM QUE SABIA JAVANÊS" de Lima Barreto mostra a mentira como uma coisa boa, pois conta a história de um homem que fica rico e famoso dizendo que sabe de uma língua que nem se quer existe. Detestei! Em seguida você vai encontrar o único conto de que gostei, "CABIDELIM, O DOCE MONSTRINHO" de Sylvia Orthof. Uma fantástica história de um monstrinho encontrado dentro do guarda roupas que ouvia através das mãos. Esse conto foi o motivo de não ter dado por perdido o meu tempo de leitura. E por fim, pra fechar com chave de ouro esse arsenal de besteiras temos "O GADO DO VALHA-ME-DEUS" de Inglês de Souza que conta a história de uma vaca meio que mal assombrada, mãe de um enorme rebanho que acaba se perdendo no meio da noite.
Vou dizer uma coisa pessoal. Não sou de falar mal das coisa, mas não aconselho a ninguém a leitura desse livro. Se estiver na sua escola um exemplar e você queira trabalhar com os alunos, leia a história de "CABIDELIM" pois é a única que escapa. Nota 10 para a Sylvia, pois seu conto é um tesouro em meio a lama. Com todo respeito escritores, crianças são seres pensantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário