Hoje tenho algumas considerações a fazer sobre "Cidades de Papel" do autor JOHN GREEN, que se tornou febre entre os adolescentes dos EUA e tenho conquistado o público jovem aqui do Brasil.
Nesse livro o jovem Quentin Jacobsen alimenta uma paixão platônica pela sua vizinha e colega de escola, a misterioso Margo Roth Spiegelman desde a infância. No passado eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas quando crescem, ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma que passa despercebido pela multidão.
Numa noite qualquer, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja o chamando para fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, como já era de se esperar aceita o convite. Assim que a noite de aventuras termina Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Ela resolve fugir de casa mais uma vez e Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e imediatamente começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.
Ler esse livro só não foi uma tremenda perca de tempo porque eu to quase descobrindo o motivo desse autor ser tão lido entre os adolescentes dos Estados Unidos. Nas duas obras que li percebi algo em comum, a rebeldia adolescente vivida em toda a sua plenitude. Ele permite que os adolescentes possam viver em pensamento tudo aquilo que eles sonham em fazer, mas não podem. E pior, mostra que a beleza da vida está em descumprir regras e viver no limite.
Você pode até pensar que não há nenhum problema nisso. Para uma pessoa com a personalidade formada e recheada de ensinamentos bíblicos pode até não fazer, mas imagine essa bomba lançada na cabeça de um adolescente com os hormônios a flor da pele e cheio de ideias vazias lançadas pela mídia televisiva? Grande é o estrago não acha? Sem falar na linguagem depreciativa contida em seus diálogos. Por essas razões eu também não indico essa obra. Não sei o seu maior sucesso "A culpa é das estrelas" que pretendo ler em breve.
Se não concorda com as minhas colocações é só deixar os seus comentários. Terei o maior prazer em responder com mansidão.
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