O processo avaliativo deve partir do ponto em que os alunos se chocarão com dificuldades que são inerentes ao ato de aprender. O diagnóstico de dificuldades e facilidades será visto não como um veredicto que irá absorver ou culpar o aluno, mas sim como uma análise do desenvolvimento escolar do aluno em função das condições de ensino que está sendo ofertados a ele, tais como: problemas que ele vem enfrentando, por que não está conseguindo atingir os objetivos, que processo de aprendizagem está sendo desenvolvido e quais foram os resultados significativos que o aluno conseguiu produzir.
Quando se avalia é importante não esquecer que o que está em questão é o aprendizado do aluno, é ai onde a avaliação entra para identificar onde está o entrave que interfere na aprendizagem. A avaliação entra em cena para revelar qual é esse momento, quais as condições de se chegar até ele e quais os meios necessários para tanto (Lüdke e Mediano, 2002). Por isso que a avaliação deverá ocorrer sempre de forma contínua e processual.
Dentro de uma perspectiva histórica, por muitos anos fez-se uso de métodos de avaliação como um instrumento a serviço do professor, buscando-se em uma série de perguntas com respostas prontas a ser estudadas, decoradas e transmitidas em dias de prova. Julgava-se, dentro desta visão, que existia um controle do professor sobre a aprendizagem e sobre todo um grupo de alunos, aplicando-se a ideia de que toda criança é igual. Isto, baseado no princípio de que o professor ensina e o aluno aprende. "...o ato de avaliar não se encerra na configuração do valor ou qualidade atribuídos ao objeto em questão, exigindo uma tomada de posição favorável ou desfavorável ao objeto da avaliação, com uma consequente decisão de ação." (LUCKESI: 1998, p. 76).

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